Véus
Luzes sem vidas
Se apagam na linha
Tão ígnea e magra
Do horizonte intocável
E assim, derramaram
As gotas de fardo
Que vêm da tristeza
Dos olhos notívagos.
Nos lagos celestes
Estrelas despertam-se
Dos sonos distantes
Assim, envolvidas
Nas mantas do dia,
E então as penumbras
Da exausta cidade
Deslizam seus véus
Escuros, concretos
No sonho das luzes.
Se apagam na linha
Tão ígnea e magra
Do horizonte intocável
E assim, derramaram
As gotas de fardo
Que vêm da tristeza
Dos olhos notívagos.
Nos lagos celestes
Estrelas despertam-se
Dos sonos distantes
Assim, envolvidas
Nas mantas do dia,
E então as penumbras
Da exausta cidade
Deslizam seus véus
Escuros, concretos
No sonho das luzes.
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